Páginas

quarta-feira, 9 de março de 2016

Grandes Aves Terrestres presentes na Ria de Alvor


Alcaravão
Burhinus oedicnemus

O misterioso alcaravão é uma ave difícil de observar. A maioria dos contactos com esta espécie envolve indivíduos a fugir ou observados a grande distância.

Identificação
Grande limícola de aspecto acastanhado. Caracteriza-se pela plumagem críptica, que faz com que facilmente se confunda com a paisagem envolvente. As patas são amarelas, o bico é amarelo com a ponta preta. Em voo nota-se a ponta das asas pretas com dois pequenos quadrados brancos. O seu chamamento assobiado, que se faz ouvir à noite ou ao crepúsculo, é um dos principais sinais da sua presença.

Abundância e calendário
Contrariamente à maioria das limícolas, o alcaravão é uma ave de hábitos terrestres, só raramente aparecendo perto de água. Embora não sendo raro, o contacto com esta espécie é dificultado pelos seus hábitos furtivos, o que contribui para transmitir uma ideia de grande escassez. Durante a Primavera surge isolado ou aos pares, mas no Inverno os alcaravão reúne-se em bandos que podem ser compostos por dezenas ou mesmo centenas de indivíduos. A espécie está presente em Portugal durante todo o ano, mas julga-se que alguns indivíduos sejam migradores, que apenas nos visitam no Inverno.

Informação retirada daqui

quinta-feira, 3 de março de 2016

Associações Culturais - Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 685 - Alvor


Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 685 - Alvor
Rua da Igreja 8500-007 Portimão

Realizam e participam em várias actividades tais como acampamentos, raiders, jogos de pista, jogos noturnos, para além de darem apoio nas festas religiosas.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Grandes Aves Terrestres presentes na Ria de Alvor


Garça-boieira
Bubulcus ibis

A garça-boieira é uma fiel acompanhante do gado bovino, podendo ser vista com frequência nos campos, procurando alimento entre aqueles animais.

Identificação
É uma garça de média dimensão, com a plumagem quase totalmente branca, mas com manchas alaranjadas no dorso e na coroa, sobretudo durante a época de reprodução. O bico é amarelo, tornando-se alaranjado na Primavera. As patas são pretas, mas também se tornam alaranjadas na época de criação.

Abundância e calendário
Esta garça pode ser vista em Portugal durante todo o ano. É geralmente bastante numerosa e não é raro encontrar bandos de várias centenas de aves juntas. Esta é a mais terrestre de todas as garças, surgindo muitas vezes longe de água, associada ao gado bovino, equino e ovino ou acompanhando as máquinas agrícolas.

Durante a época dos ninhos ocorre principalmente a sul do Tejo e na Beira Baixa, observando-se as maiores concentrações nas zonas das colónias, mas a partir do final do Verão aparece também com bastante frequência na Beira Litoral e, por vezes, no norte do país.

Informação retirada daqui

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A Ria de Alvor


No cruzamento de acesso à vila da Mexilhoeira Grande na EN125 corta-se em direcção a sul, na direcção  oposta à vila. Atravessa-se a passagem de nível do ramal de Lagos da Linha do Algarve (dista cerca de 100  metros) e entramos na Quinta da Rocha, uma península que nos leva à Ria de Alvor.

Seguindo em frente atravessam-se campos agrícolas, grande parte abandonados, dominadas por culturas  de pequena dimensão compostas por amendoeiras, oliveiras, alfarrobeiras, romãzeiras, marmeleiros e  figueiras, bem como alguns pequenos pomares de citrinos e baldios.

Durante este percurso é fácil observar fringilídeos (pintassilgo, chamariz, verdilhão, pintarroxo) e ainda  trigueirão, pega-azul, poupa e, na época de nidificação, durante o dia no topo de um poste telefónico ou casa  em ruínas, o mocho-galego. Nas áreas de pastagem a acompanhar o gado bovino ou caprino temos  garças-boieiras. No Verão o abelharuco e as diferentes andorinhas mostram sua beleza e agilidade.

Nos campos agrícolas, durante a migração outonal é possível observar o movimento de centenas de  passeriformes que procuram áreas de repouso e  alimentação durante esta epopeia que é a migração. Destacam-se como migradores de passagem  chasco-cinzento, rouxinol-pequeno-dos-caniços,  felosa-poliglota, felosa-das-figueiras,  toutinegra-de-barrete-preto, felosa-comum,  papa-moscas-cinzento, papa-moscas-preto, em como  outras espécies de felosas. No Inverno é comum  observar alvéola-branca, pisco-de-peito-ruivo e  rabirruivo-preto. Ao longo do ano para além das aves  associadas a campos agrícolas, é possível encontrar o  alcaravão.

Chegados ao parque de estacionamento, a zona húmida – laguna e sapais – pode ser explorada a pé seguindo o dique que rodeia uma área de sapal. Nesta área de sapal pode-se observar flamingo, garça-
real, garça-branca-pequena, maçarico-de-bico-direito, borrelho-de-coleira-interrompida, borrelho-grande-de-coleira, pernilongo, cotovia-de-poupa e muitas outras aves limícolas. Na laguna durante a maré vazia as gaivotas-argênteas descansam nos bancos de areia a descoberto. 

Entre  elas há sempre a oportunidade de ver outras espécies de aves como o corvo-marinho-de-faces brancas, o  ostraceiro, o pilrito-das-praias, o garajau-comum e o garajau-grande. Na época de nidificação, a andorinha-do-mar-anã encontra nesta área um local privilegiado de alimentação, nidificando no sistema dunar que separa a ria do mar.

Junto às salinas nos bancos de vasa e sapal que se encontram na ribeira de Odiáxere a presença do maçarico-galego, da rola-do-mar e da tarambola-cinzenta não passa despercebido. Aqui, e ao longo dosdiques durante os meses de Inverno esconde-se o pisco-de-peito-azul. No Verão a alvéola-amarela mostra os seus voos graciosos nas áreas interiores de sapal.

A partir da vila de Alvor este sistema estuarino pode ser explorado percorrendo a pé o sistema dunar. No interior, durante a maré vazia nos bancos de areia a descoberto para além da gaivota-argêntea, é possível observar o garajau-comum. Junto à embocadura da ria nos bancos de areia observam-se ostraceiro, rola-do-mar, pilrito-das-praias entre outras aves limícolas. Nas dunas observa-se cotovia-de-poupa, borrelho-de-coleira-interrompida e andorinha-do-mar-anã, que utilizam esta área para nidificar.

Melhor época: Setembro a Maio

Distrito: Faro
Concelhos: Lagos e Portimão
Onde fica: A Ria de Alvor localiza-se no barlavento algarvio entre as cidades de Portimão e Lagos. Para quem vem de Lisboa, seguir pela A2 e depois pela A22 saindo no nó de Alvor. Para chegar à Quinta da Rocha, na EN125 no cruzamento da Mexilhoeira Grande – vila situada entre as cidades de Portimão e Lagos – virar para Sul, 150 metros mais à frente atravessar a passagem de nível e seguir em frente cerca de 2,5 Km até chegar junto do sapal e estuário. Aqui pode-se deixar o carro e explorar a pé o dique. No caso de querer explora a Ria de Alvor a partir do sistema dunar deverá tomar a direcção de Alvor. Aqui chegado deixaro carro na zona ribeirinha de Alvor e seguir a pé entre o sistema dunar e o estuário/sapal até ao molhe e regressar pela praia.

Informação retirada daqui

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Praias de Alvor - Alvor


Praia de Alvor - a praia de alvor e um dos ex-libris da região. Alem da bandeira azul, foi também distinguida com a qualidade de ouro, prémios que confirmam tanto a qualidade ambiental das aguas como das infra-estruturas. O vasto areal e outro dos encantos desta praia situada frente a ria, um lugar interessante para levar os mais pequenos e onde eles podem observar de perto varias espécies.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Clubes Desportivos - Associação De Pescadores Amadores de Alvor


Associação De Pescadores Amadores de Alvor (sede)
Estrada da Barca-B:º Popular Alvor 8500-002 Alvor
milenehenrique81@hotmail.com