sexta-feira, 23 de maio de 2025
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segunda-feira, 19 de maio de 2025
quinta-feira, 15 de maio de 2025
segunda-feira, 12 de maio de 2025
quinta-feira, 8 de maio de 2025
segunda-feira, 5 de maio de 2025
Origem da Cidade de Lagos
História de Lagos
«Fundou-a El Rei Brigo, impondo-lhe o nome de Lacóbriga, que significa lago, 1897 anos antes de Cristo; outros dizem que tomou o nome de uns lagos que antigamente aqui havia, o que é mais o provável.»
Padre Carvalho da Costa
Lacóbriga – Zawaia – Lagos
Mudam-se os tempos...
A origem de Lagos aparece associada aos pequenos cursos de água, com nascentes no Espinhaço de Cão, que aqui formavam lagoas delimitadas por dunas de areia. Eram ancoradouros ricos em pescado e em bivalves. Depressa se tornou num local de agrado a vários povos que a tornaram num importante entreposto comercial.
Por aqui passaram fenícios, gregos e cartagineses. Por ela lutaram romanos, mouros e portugueses. Lacóbriga é a denominação romana do povoado. Posteriormente, os árabes chamam-lhe Zawiya (Zawaia). Em 1249 é definitivamente integrada em território português por de D. Afonso III.
No entanto é a civilização árabe a que mais influenciou a vivência dos povos vindouros. Ainda hoje são visíveis os traços linguísticos, culturais e arquitetónicos legados.
Lagos, Cidade das Descobertas
Os Descobrimentos começaram aqui...
Daqui o Infante D. Henrique fez partir Caravelas em demanda de novos mundos. Aqui se viu nascer Gil Eanes, o herói do Bojador. Aqui chegaram as primeiras riquezas de África. Ouro, prata, marfim... Eram tempos de fausto e glória.
Em 1573, Lagos é elevada a cidade, por ordem de El Rei D. Sebastião e torna-se na sede do Bispado e na Capital de todo o Reino do Algarve.
Mas os anos dourados chegam subitamente ao fim. O terramoto de 1755 destrói implacavelmente a cidade e os anos que se seguiram foram marcados pela miséria e decadência. Lentamente foi-se recompondo e apoiada no seu bem mais precioso – o mar – foi emergindo das ruínas.
Hoje Lagos é uma das cidades algarvias mais procuradas pelas suas praias de areia dourada e águas cristalinas, pela beleza paisagística da sua baía e pelo seu legado arquitetónico.
quinta-feira, 1 de maio de 2025
segunda-feira, 28 de abril de 2025
quinta-feira, 24 de abril de 2025
segunda-feira, 21 de abril de 2025
quinta-feira, 17 de abril de 2025
segunda-feira, 7 de abril de 2025
Vila do Bispo - História
Com uma presença humana comprovada nos tempos mais recuados da Pré-História, este território, cercado pelo grande oceano em três frentes, tornou-se Concelho próprio a 26 de agosto de 1662, quando, no dia 26 de agosto, o Rei D. Afonso VI (1643-1683), O Vitorioso, concedeu, por graça, a antiga Aldeia do Bispo a um importante membro da nobreza portuguesa: Martim Afonso de Melo, 2.º Conde de São Lourenço e destacada figura do movimento da Restauração da Independência Portuguesa (1640). Ao casar com uma descendente do antigo Bispo de Silves, D. Fernando Coutinho (†1538), a quem fora atribuída por parte do Rei D. Manuel I (1469-1521) a antiga Aldeia de Santa Maria do Cabo, em 1515, de nome D. Madalena da Silva, o 2.º Conde de São Lourenço desejou solicitou ao Rei D. Afonso VI, em virtudes dos seus feitos militares e cargos governativos que ocupara, a Aldeia do Bispo. Apesar dos protestos das autoridades de Lagos, o Soberano atribuiu a localidade ao fidalgo, com a condição de que a mesma fosse elevada a Vila com autonomia própria, o que, de facto, aconteceu.
Quanto às localidades que formam o Concelho, temos indicações da existência das aldeias de Budens no ano de 1323, Figueira e Raposeira em 1374. Quanto a Vale de Boi existem referências no ano de 1573 e a Burgau em 1600. No século XVI terá possivelmente surgido Barão de São Miguel. Já no Século XVIII, temos referências à povoação das Hortas do Tabual e Pedralva (apesar de muito provavelmente as suas origens poderem ser anteriores) e em período incerto, talvez, do último quartel do século XIX e inícios do XX, a Salema.
Local de capital importância na História deste território e do nosso País é a Vila de Sagres, com as suas origens na(s) construção(ões) que o Príncipe D. Henrique (1394-1460), homem que ficou conhecido na nossa História pelas importantes navegações marítimas que projetaram Portugal pelos mares do Mundo (e que aqui morreu) mandou construir na Ponta de Sagres, em meados do século XV, e que viriam dar origem a uma notável Praça de Guerra, cujo último perfil foi concluído em 1793. Este antigo local de apoio e proteção à navegação que demandava estas paragens e de guarnição militar foi Concelho até meados do século XIX. Na década de 60 do século XX o fenómeno do Turismo aumentou-lhe, ainda, mais uma projeção e um protagonismo que nunca deixou de ter por todas as caraterísticas especiais que a destacam.